Seminário: Fenomenologia da Vida em Michel Henry e as Psicoterapias | 25-27/11/2013, 9h-13h |
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Notícias - Eventos |
Convidados
Florinda Martins
Profa. Emérita do Centro de Estudos em Filosofia – CEFi – Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal
Karin Hellen K. Wondracek Psicóloga e psicanalista - Porto Alegre - Professora Faculdades EST - São Leopoldo/RS Maristela Vendramel Ferreira
Pós-doutoranda – PSC - IPUSP
Benoît Kanabus Université Catholique de Louvain - Belgium Comentários
Prof. Titular Gilberto Safra – PSC/IPUSP
Prof. Responsável
Andrés Eduardo Aguirre Antúnez
Inscrições
Alunos regulares: Secretaria de Pós-Graduação – com formulário assinado pelo orientador.
Atenção
200 vagas para Comunidade/Sociedade/Público Externo
Organização
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IPUSP
Apoio
Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP / Faculdades EST, São Leopoldo, RS/ Fonds national de la recherche scientifique – FNRS, Be.
Local
Anfiteatro do Bloco G – IPUSP - Instituto de Psicologia da USP – Av. Mello Moraes, 1721 – Cidade Universitária
Haverá transmissão on-line IPTV USP e Youtube
Objetivos
A fenomenologia tanto em Husserl como em Heidegger como ainda em Michel Henry esteve sempre de mãos dadas com as psicoterapias. Todavia entre si, esses fenomenólogos tecem-se críticas e lamentos de incompreensões mútuas. Husserl lamenta que Heidegger transponha a clarificação fenomenológica das regiões do ente para o plano antropológico; Heidegger lamenta que Husserl não tenha compreendido que o problema que aqui de imediato se põe consista em saber qual é o modo de ser do ente no qual o «mundo» se constitui. Michel Henry critica e lamenta-se de Heidegger por não levado às últimas consequências a fenomenalidade desse aí em que a vida e a verdade se cumprem!
Todavia o que une cada um às psicoterapias é a fenomenalidade da vida afetiva que, na sua impressionalidade, é impulso e desejo do outro. Ora isto implica uma deslocação da fenomenalidade do ser para a fenomenalidade do amor. O amor traz consigo a reconciliação de lamentos e críticas, pois apenas ele põe no seu lugar o que não está (Ms 38-15-027141). E o que não tem estado no seu lugar é a primordialidade da vida afetiva. Desta, em anos anteriores, demos atenção à fenomenalidade do poder do sentimento; à fenomenalidade do sentimento de esforço e de resistência; à da modalização afetiva do sofrer em fruir. Este ano veremos as implicações da fenomenalidade da vida afetiva no trabalho.
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