Departamento de Psicologia Experimental
Linhas de Pesquisa: Equivalência de estímulos. Comportamento verbal e não verbal.
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Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1979), mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professora doutora da Universidade de São Paulo. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia de 2002 a 2005 e coordena o programa de Pós Graduação em Psicologia Experimental da USP. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Análise do Comportamento, atuando principalmente nos seguintes temas: análise do comportamento, comportamento verbal, aprendizagem, leiturae equivalência. É Membro de Corpo Editoria do Periódico: Coleção Psicologia e Conhecimento.

Pequena resenha sobre o livro “Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado”, Caderno Sinapse – publicado pelo jorna Folha de São Paulo, p. 21, por Fabiana Cimieri, Free lance; – Informações sobre o livro “Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado” no site universiabrasil.net.

Disciplinas

Pós-Graduação

Comportamento e Aprendizagem
Problemas conceituais e metodológicos na terapia comportamental
Relações Empíricas entre o Comportamento Verbal e Comportamental

Laboratório

As pesquisas conduzidas em meu laboratório – Laboratório de Estudos de Operantes Verbais (LEOV) referem-se à investigação dos processos comportamentais complexos envolvidos na aquisição de comportamentos simbólicos, tais como os de leitura, escrita, fala, diálogos, e demais episódios verbais humanos. Dois grandes grupos de pesquisa estão atualmente em atividade: o de investigar as relações empíricas entre comportamento verbal e não verbal e o de analisar os processos de controle por unidades mínimas na leitura, através do paradigma de relações de equivalência. Esse estudo é efetuado em quatro linhas de pesquisa: Equivalência de estímulos, Comportamento verbal e não verbal, Equivalência de estímulos e Comportamento verbal e não-verbal.

Extensão

A profa. Maria Martha Costa Hübner coordena o curso de especialização” Terapia Comportamental e Cognitiva: teoria e aplicação.”O curso teve início há dez anos, por iniciativa da profa. Dra. RachelRodrigues Kerbauy, hoje aposentada, buscando oferecer subsídios aoaprofundamento da formação de terapeutas comportamentais, dando-lhesum arcabouço conceitual sólido e atualizado e uma práticasupervisionada.
O impacto do curso na comunidade comportamental foi imenso, reveladopela procura constante e crescente pelo curso , bem como junto àcomunidade USP, que todos os anos busca atendimento psicológicogratuito e de qualidade, que é parte das atividades oferecidas pelocurso.
No ano de 2007, a procura de alunos pelo curso aumentou em 50% e alista de pessoas candidatas ao atendimento psicológico também.Além disso, um novo aspecto ampliou a contrapartida social do curso àcomunidade USP: assinamos um protocolo de intenções com o HospitalUniversitário, Departamento Médico, que na figura do Dr.José LuizPacheco nos convidou a concretizarmos uma parceria com o hospital,colaborando, assim, com o atendimento à imensa demanda daqueles queprocuram o setor de psiquiatria do Hospital Universitário.Em funçãodesta bem sucedida parceria, em que inúmeros casos foram atendidos ebem solucionados, a décima edição do curso foi realizada nasdependências do HU , como parte de suas atividades de educaçãocontinuada, aprovado pela superintendência do Hospital, na pessoa doprofessor Paulo Lotufo e com a aprovação do Pró- reitoria de Cultura eExtensão.
O curso justifica-se, assim, em dois aspectos: por sua relevânciaacadêmico-científica , na medida que aprofunda e solidifica a formaçãoprofissional e teórico-conceitual do psicólogo terapeutacomportamental, considerando-se que o curso é ministrado porpesquisadores e profissionais de renome e larga experiência na área ejustifica-se também por sua relevância social, na medida que o cursoenvolve o atendimento individualizado e supervisionado semanal detrinta a cinqüenta pessoas que procuram o setor de Psiquiatria doHospital Universitário da USP para serem atendidos em TerapiaComportamental e Cognitiva. Acresce-se que há a interação das duasrelevâncias, pois os casos atendidos revertem-se em relatórioscientíficos que são apresentados em congressos internos e externos,nacionais e internacionais e posteriormente publicados em periódicoscientíficos.
O objetivo do curso em Terapia Comportamental e Cognitiva: teoria eaplicação é aprofundar a formação teórico-conceitual e prática doTerapeuta Comportamental à luz da abordagem comportamental, através docontacto com eminentes pesquisadores e profissionais da área, bem comoatravés do atendimento clínico supervisionado à comunidade USP. Aofinal do curso espera-se que o aluno esteja atualizado com aspesquisas, conceitos e práticas da área, bem como seja capaz deexercer a prática profissional com a consistência e precisão da área,além de ser capaz de expressar-se na linguagem técnico-científicacomportamental.Algumas das disciplinas e atividades são:

1) Análise Funcional na situação clínica.
2) Processos de mudança de comportamento: as diversas perspectivas.
3) A relação terapeuta-cliente.
4) Distúrbios do comportamento: diagnóstico e terapêutica.
5) Elaboração de caso clínico.
6) Monografia.
7) Participação em congresso interno.
8) Atendimento supervisionado com discussão teórica: basespsiquiátricas e comportamentais.
9) Supervisão de intervenções clínicas.

No corpo docente estão as supervisoras Maria Martha Costa Hübner,Regina Wielenska e Sonia Meyer que também exercem a docência no cursoe no corpo docente estão, dentre outros, André Crepaldi, Cibelesantoro, Denis Zamignhani, Eduardo Humes, Gerson Tomanari, Jaaíde Aparecida Regra, Helio Guilhardi , Maira Baptistussi, Maly Delitti, Miriam Marinotti, Roberto Alves Banaco, Paola Espósito de Almeida, Marcio Bergamini Vieira, Mayuri Hassano, dentre outros.O curso ocorre às sextas feiras, n Hospital Universitário.

Algumas das disciplinas e atividades são :
1) Análise Funcional na situação clínica.
2) Processos de mudança de comportamento: as diversas perspectivas.
3) A relação terapeuta-cliente.
4) Distúrbios do comportamento: diagnóstico e terapêutica.
5) Elaboração de caso clínico.
6) Monografia.
7) Participação em congresso interno.
8) Atendimento supervisionado com discussão teórica: bases psiquiátricas e comportamentais.
9) Supervisão de intervenções clínicas.

No corpo docente estão as supervisoras Maria Martha Costa Hübner, Regina Wielenska e Sonia Meyer que também exercem a docência no curso e no corpo docente estão, dentre outros, André Crepaldi, Cibele Santoro, Denis Zamignhani, Eduardo Humes, Gerson Tomanari, Jaaíde Aparecida Regra, Helio Guilhardi , Maira Baptistussi, Maly Delitti, Miriam Marinotti, Roberto Alves Banaco, Paola Espósito de Almeida, Paula Debert, Marcio Bergamini Vieira, Mayuri Hassano, dentre outros.

O curso ocorre às sextas feiras, no Hospital Universitário

Projetos

– Avaliação funcional de habilidades para inclusão de pessoas com necessidades especiais
Descrição: O projeto relaciona-se ao consórcio de ensino superior CAPES/FIPSE que visa a formação de lideranças voltadas para o trabalho de inclusão social de pessoas com necessidades especiais. Estão envolvidas as Universidades de Milwaukee, de Maryland (EUA) Universidade Federal Fluminense. No tocante ao programa de Psicologia Experimental da USP o projeto busca aplicar instrumentos comportamentais de avaliação funcional de autistas e pessoas com atraso severo de desenvolvimento no sentido de identificar repertórios comportamentais como base para elaboração de programas de ensino individualizado. Tais programas desenvolverão capacidades para o trabalho, individualmente selecionado conforme as caracteristicas individuais dos participantes do projeto.

– Comportamento verbal sob seleção pelas conseqüências
Descrição: Identificação de relações funcionais entre o comportamento verbal e diferentes conseqüências a ele aplicado, bem como análise das relações empiricas entre comportamento verbal e não verbal, dentro do modelo conceitual proposto por B.F.Skinner. São também investigadas as possíveis relações teóricas e metodológicas entre o modelo experimental de Murray Sidman na investigação de processos simbólicos

– Equivalência de estímulos e comportamento verbal
Descrição: Apesar da proposta de uma análise funcional do comportamento verbal estar pronta desde 1957, com a publicação do livro “Verbal Behavior” de Skinner, os processos básicos deste comportamento e suas relações com o comportamento não verbal ainda estão sendo compreendidos. (Lloyd, 2002). O livro “O Comportamento Verbal” foi apenas o início, um “exercício de interpretação”, como disse seu próprio autor. Alertava Skinner, entretanto, que características especiais do comportamento verbal não requerem a busca de novos princípios comportamentais e que apesar dos estudos experimentais da Análise do Comportamento terem sido conduzidos até aquela época com outras espécies que não a humana, os resultados não impunham nenhuma restrição de espécie. Além disso, concluía Skinner, a formulação em termos de Análise do Comportamento em geral poderia ser extrapolada para o comportamento verbal, tornando-nos capazes de lidar mais efetivamente com essa subdivisão do comportamento chamada verbal. Importante destacar que o fato do presente projeto e da pesquisa de Hübner & Dias (2000) darem ênfase à manipulação do comportamento verbal e à verificação de seu efeito sobre o não verbal, não significa a subestimação do papel das contingências na mudança de comportamentos não verbais. A interação de ambos os controles é um dado inquestionável nas pesquisas da área (Assis, 1995, por exemplo). Investigar tais relações tem o principal objetivo tecnológico de encontrar um procedimento de controle de comportamento não verbal que seja de fácil aplicação nas situações naturais. Motiva-se também pela necessidade de que, em determinados contextos, como o da saúde, comportamento verbais pró-saúde sejam correspondentes aos não verbais relevantes, tornando ambas as classes de respostas funcionalmente relacionadas.

– Leitura recombinativa: efeitos da ampliação de repertório e da nomeação oral de palavras sobre resultados de generalização
Descrição: O presente projeto dá continuidade aos anteriores, na busca de variáveis de procedimentos que gerem uma leitura recombinativa, que revela controle de unidades menores do que a palavra, o que levaria a uma generalização da leitura. Nos estudos realizados até então, verificou-se que procedimentos de ampliação de repertório recombinativo (sistemática alteração na posição de sílabas e letras) foi eficaz para reduzir o número de erros nos testes de generalização com o quarto conjunto de palavras (os três anteriores foram ensinados diretamente, através do paradigma de equivalência de Sidman & Taiby, 1982). Alguma variabilidade foi ainda observada, revelando que outros procedimentos precisariam ser acrescidos para se obter uma generalização de 100% no quarto conjunto. Neste sentido, temos resultados de estudos anteriores em que com apenas um conjunto (Matos, Hübner, Avanzi, e Serra, 2003) a introdução da oralização escandida do primeiro conjunto produziu uma melhora de resultado na generalização, para um dos participantes, (o percentual foi de 90% de acertos). Verificou-se também que, além do ensino das relações condicionais AB (palavra oral e figura) e AC (palavra oral e escrita), para que o controle por unidades mínimas ocorresse, fora necessário o ensino por anagrama, em que os participantes manipulavam diretamente as unidades menores (sílaba) e verbalizavam de modo escandido e em voz alta a palavra construída. Interpretações para tais resultados são a de que tal procedimento de anagramação e de oralização escandida ensinavam a independência funcional da unidade menor (a sílaba) e, ainda, ensinava ao aprendiz emitir respostas de falante e não só de ouvinte (como nas relações condicionais AB e AC, em que a única resposta exigida era apontar e não falar).

– Técnicas de mudança gradual e manutenção do comportamento
Descrição: Efeitos de procedimentos de fading out na manutenção do comportamento de adesão e persistência de certas formas de desempenho, sobretudo aqueles relacionados a distúrbios de aprendizagem e agressividade infantil.

Publicações selecionadas

Hübner, M.M.C & Marinotti, M. (Org, 2004). Análise do Comportamento para a educação: contribuições recentes. São Paulo: Esetec.
Hübner, M.M.C, Miguel, C.F., Michael, J. ( 2005). Controle múltiplo no comportamento verbal: humor brasileiro e operantes relacionados. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, v.1, p 7-14.
Saraiva, L. & Hübner, M.M.C.(2002).Uma análise comparativa de resultados em testes de vocabulário, inteligência, equivalência e generalização de leitura. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. São Paulo: v.3, n.1, p.57 – 68 .
Matos, M. A., Hübner, M. M. C., Peres, W., Malheiros, R.H.S. (1997).
Oralização e cópia: efeitos sobre a aquisição de leitura generalizada recombinativa. Temas de Psicologia. Ribeirão Preto: , v.1, p.47 – 65.
Hübner, M.M.C(1998).Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado.2º ed. São Paulo : Pioneira.
Hübner, M.M.C( 1984).Ciência e Pesquisa em Psicologia: uma introdução.3ª ed. São Paulo : EPU.
Matos, M. A & Hübner- D’Oliveira, M.M. (1992).Equivalence relations and reading. Em: Hayes, S. & Hayes, L. ( Eds. ). Understanding Verbal Relations. Reno : Context press, p. 83-94..
Hübner, M. M. C. (2002). A importância da participação dos pais no desempenho escolar dos filhos: ajudando sem atrapalhar Em: Comportamento Humano: tudo ( ou quase tudo ) que você gostaria de saber para viver melhor ed.Santo Andre : Esetec Editores associados.
Hübner, M. M. C. & Marinotti, M. (2000). Criança com problemas escolares Em: Estudos de caso em Psicologia comportamental infantil.1 ed.São Paulo : Papirus .
Hübner, M.M. ( 1999). Comportamento verbal e prática clínica III. Em Kerbauy, R.& Wielenska, R. ( Orgs.). Sobre comportamento e cognição: da teoria à diversidade na prática. Santo André: Arbytes.