Recepção tradicional do povo Guarani Kaiowá para visitantes em suas aldeias – Foto: Percurso da Cultura/Flickr/CC BY-SA
Além de apresentar a cultura e os costumes Guarani, curso gratuito ensina o Mbya, variação do Tupi-Guarani; atividades ocorrem na USP e as inscrições vão até esta terça-feira, 14
Situada no Instituto de Psicologia (IP) da USP, a Rede de Atenção à Pessoa Indígena fará a segunda edição de 2023 do Curso de Língua e Cultura Guarani Mbya. O programa terá início no dia 16 de novembro e será dividido em cinco aulas presenciais às quintas-feiras, das 14h30 às 16 horas, e quatro aulas on-line às terças-feiras, das 19h às 20 horas.
Os encontros presenciais acontecerão na Casa de Culturas Indígenas do IP, com exceção da aula cinco, que será no Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp), às 10h30. Os demais compromissos serão ministrados via Google Meet.
O curso é gratuito e aberto ao público interessado, com 30 vagas no total. A única restrição é para aqueles que já participaram de alguma edição passada. As inscrições se encerram nesta terça-feira, 14, e devem ser feitas através do link.
O cronograma das aulas já foi disponibilizado pela organização do curso e os encontros acontecerão desta forma:
Situada no Instituto de Psicologia (IP) da USP, a Rede de Atenção à Pessoa Indígena fará a segunda edição de 2023 do Curso de Língua e Cultura Guarani Mbya. O programa terá início no dia 16 de novembro e será dividido em cinco aulas presenciais às quintas-feiras, das 14h30 às 16 horas, e quatro aulas on-line às terças-feiras, das 19h às 20 horas.
Os encontros presenciais acontecerão na Casa de Culturas Indígenas do IP, com exceção da aula cinco, que será no Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp), às 10h30. Os demais compromissos serão ministrados via Google Meet.
O curso é gratuito e aberto ao público interessado, com 30 vagas no total. A única restrição é para aqueles que já participaram de alguma edição passada. As inscrições se encerram nesta terça-feira, 14, e devem ser feitas através do link.
O cronograma das aulas já foi disponibilizado pela organização do curso e os encontros acontecerão desta forma:
Imagens: redeinidigena.usp/Instagram
Rede Indígena
A Rede Indígena é um serviço do Instituto de Psicologia (IP) da USP que tem como objetivo articular pessoas ligadas a comunidades indígenas e acadêmicas por meio de diferentes projetos, que são elaborados em colaboração com essas comunidades. A rede iniciou suas primeiras atividades em 2012, com a organização de rodas de conversas com jovens indígenas.
Luíza Campos, estudante de Psicologia da USP, participou como aluna em uma edição do curso, que, por conta da pandemia, aconteceu de forma 100% remota em 2021. Depois da experiência, ela passou a integrar a organização das atividades, atuando como monitora.
“Eu participei do curso como aluna e pude me deliciar com aulas que nos fazem imergir no universo Mbya Guarani, através das histórias e do modo de ser e viver do povo transmitido pelos professores indígenas”, conta Krexu Mirim – nome indígena dado pelos professores à Luíza.
Foi com a experiência obtida como aluna que Luíza se interessou em continuar vinculada a essa atividade no papel de monitora. Para ela, não se trata apenas de um curso de línguas, mas de uma vivência. “Os professores se tornaram meus amigos e conselheiros. É incrível como a sabedoria Mbyá Guarani é viva em cada pessoa de seu povo”, completa Luíza.
A Rede Indígena promove programas como esse, não apenas cursos didáticos como também rodas de conversa, encontros com povos indígenas, venda de artesanatos e eventos com palestrantes convidados, como foi o encontro com David Popygua no ciclo Diálogos sobre a educação indígena, promovido pela rede.
O Instagram da Rede divulga as atividades organizadas por seus membros, além do Linktree, onde compartilham outros assuntos e ações relacionadas ao universo indígena.
Jornal da USP, 13/11/2023.
* Guilherme Ribeiro, estagiário orientado por Antonio Carlos Quinto e Tabita Said