06 dez 2021

A ansiedade é um dos distúrbios que afeta a saúde mental de milhões de brasileiros e pessoas pelo mundo. No entanto, é difícil falar sobre isso, e principalmente como a ansiedade afeta o sexo. Neste episódio do podcast Prazer, Renata, a doutora em psicologia Vera Iaconelli contou mais detalhes de como não se deixar consumir pela ansiedade e, com isso, conseguir curtir o que a vida tem de melhor no aqui e agora. Ouça:

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No período de fim de ano, é comum que as pessoas se sintam mais ansiosas por estar colocando o ano em retrospecto, ao mesmo tempo que planejam o ano seguinte.

O fim de ano traz uns momentos mais introspectivos, de avaliar o que foi feito, de promessas para o ano que vem. Pode ser um momento perturbador para algumas pessoas.
— Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP

E no sexo? A ansiedade afeta, também, a saúde sexual. No caso dos homens, o principal exemplo é a ejaculação precoce. No caso das mulheres, a ansiedade pela performance ou agradar o parceiro é o que mais afeta o prazer feminino. “As mulheres podem até disfarçar a resposta sexual, mas o sexo pode ser um calvário se não tiver prazer, se for totalmente mecânico”, diz. “A palavra que está em jogo é a entrega. Se você não se entrega ao seus desejos, fantasias, ao seu próprio corpo, você não consegue ter essa troca sexual”, conclui.

Por outro lado, Vera também destaca que a ansiedade, por si só, não é um sentimento ruim. “Não dá para a gente viver sem ansiar coisas, porque ansiar tem a ver com desejar”, destaca. “Não dá para estar às vésperas do casamento sem estar ansioso”, acrescenta. Ela, no entanto, ressalta que o nível de ansiedade dos últimos tempos faz com que as pessoas não se sintam mais no presente, e sim no futuro. O importante, para ela, é que as pessoas possam viver o agora.

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