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Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade Linhas de Pesquisa: História e epistemologia da psicanálise. Método de tratamento psicanalítico. Teorias do desenvolvimento psicanalíticas do desenvolvimento emocional. Telefones: 3091-4185/43555 | leopoldo.fulgencio@gmail.com | Lattes | Google Acadêmico |
Professor no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, no Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade (desde 2014). Foi professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (de 2007 a 2014). Possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994), doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001), tendo feito estágio de doutorado (bolsa sandwich, com orientação de Pierre Fédida) no Laboratoire de Psychopathologie Fondamentale et Psychanalyse, Université de Paris 7 Denis Diderot (de 1995-1997), e pós-doutorado em Psicologia Clínica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Foi Secretário Executivo (1999-2002), Editor Adjunto (2003-2005) e Editor Científico (2006-2009) da Revista de Filosofia e Psicanálise Natureza Humana. Foi coordenador do Grupo de Trabalho Filosofia e Psicanálise da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia) na gestão de 2004 a 2006. É o atual coordenador do Grupo de trabalho ” Psicanálise, Subjetivação e Cultura Contemporânea” da ANPEPP (Associação nacional de Pós-Graduação em Psicologia). Tem experiência na área da Psicanálise, com ênfase em História, Epistemologia, Método de Tratamento Psicanalítico, teorias psicanalíticas do desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: Freud, Winnicott, epistemologia, metapsicologia, heurística, operadores clínicos do método de tratamento psicanalítico e as descrições dos processos de desenvolvimento emocional. Dentre seus artigos publicados, pode-se destacar: ?Freud´s Metapsychologial Speculations? (International Journal of Psychoanalysis, 2005) e ?Winnicott´s Rejection of the Basic Concepts of Freud´s Metapsychology? (IJP, 2007; artigo republicado no Anuário do IJP de 2008 em suas edições, organizadas por diferentes editores, em francês, português e espanhol). Recebeu o 57 Prêmio Jabuti (2015), na categoria Psicanálise, Psicologia e Comportamento, com o segundo lugar pelo livro A Fabricação do Humano (2014, organizado por Fulgencio, Birman, Leal e Kupermann, como livro que expressa a produção do Grupo de “Trabalho Psicanálise, Subjetivação e Cultura Contemporânea” da ANPEPP).
Projetos de pesquisa
Descrição: Procura-se, nessa pesquisa, explicitar, tanto em termos teóricos como descritivos, como é o desenvolvimento dos modos de relação com objetos e da capacidade para reconhecimento da realidade externa, no quadro da teoria do desenvolvimento emocional tal como Winnicott a descreve. Para atingir esse objetivo proponho: primeiro, retomar a teoria do desenvolvimento proposta por Winnicott, para apresentá-la numa perspectiva descritiva-fenomenológica, estabelecendo um quadro teórico-epistemológico no qual a pesquisa será realizada; segundo, diferenciar a posição de Winnicott da de outros autores (especialmente de Klein) que consideram que as relações de objetos seriam possíveis desde o início da existência pós-natal; terceiro, mostrar que Winnicott considera que o ser humano necessitará de um série experiências integradoras, sustentadas pelo ambiente, para que possa ter uma relação com a realidade objetivamente dada como diferente dele, ou noutros termos, para reconhecer a realidade externa como tal. Trata-se, pois, de descrever como Winnicott entende o desenvolvimento progressivo que vai do modo de relação subjetiva com a realidade até um modo de relação na qual a realidade é reconhecida como externa, passando por um modo de relação que é típico dos fenômenos transicionais. A compreensão e descrição mais precisa desse processo contribui tanto para ampliar o poder de ação clínica dos psicoterapeutas (seja de forma profilática seja curativa) quanto para que outros modelos teóricos-descritivos do processo de desenvolvimento possam considerar os fatos, assim descritos, na problematização e ampliação de seus campos específicos de trabalho.