Departamento de Psicologia Experimental
Linhas de Pesquisa: Neurosciência e Comportamento. Psicologia Sensorial.
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Professora doutora do Instituto de Psicologia da USP, orientadora de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento da USP. Possui Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2002), Bacharelado em Biologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2003), mestrado em NeC – Neurociências e Comportamento – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (2006) e doutorado em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da USP (2011). Realizou doutorado sanduíche com bolsa CAPES no Medical College of Wisconsin sob supervisão da Profa. Dra. Maureen Neitz (2008). Membro da BRAVO- Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology (desde 2013) e pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (desde 2009). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Fisiológica, atuando principalmente nos seguintes temas:morfologia da retina de vertebrados, genética de pigmentos visuais de humanos, de macacos do Novo Mundo e de vertebrados em geral.

Projetos

Distrofinas e o sistema visual humano: estudo dos diferentes fenótipos visuais de pacientes com distrofia muscular de Duchenne (2016 – Atual)

Descrição: Proposta: os produtos do gene DMD ? as proteínas Dp427, Dp260, Dp140, Dp116 e Dp71 – são expressos em tecidos neurais. Há mais de duas décadas descobriu-se que mutações no gene DMD provocam alterações no funcionamento do sistema visual humano. Não se sabe ao certo quais destas mutações seriam responsáveis pelas mudanças no funcionamento retiniano de pacientes com distrofia muscular de Duchenne e distrofia muscular de Becker. O presente projeto de pesquisa tem como meta realizar uma avaliação detalhada do sistema visual de pacientes com distrofia muscular de Duchenne visando relacionar os diferentes tipos de alterações no gene DMD com o funcionamento do sistema visual humano. Métodos: funções visuais serão avaliadas com instrumentos não invasivos capazes de isolar a atividade de diferentes viais visuais e verificar sua integridade. Será desenvolvido um instrumento totalmente portátil que permite gerar estímulos visuais e registrar sinais eletrofisiológicos da retina e do córtex visual primário. A avaliação poderá ser realizada em outros locais, fora do laboratório, desde que se disponha de uma sala escura. A análise dos resultados será conduzida de modo que se estabeleça uma relação entre o genótipo e o fenótipo visual desses pacientes. Resultados esperados: será possível: i) entender se os diferentes tipos de alterações genéticas no gene DMD causam disfunções menos ou mais severas no sistema visual humano; ii) estabelecer quais vias visuais são menos e mais dependentes da distrofina; iii) verificar se os prejuízos visuais são progressivos iv) desenvolver testes de avaliação visual que poderão ser utilizados futuramente para o monitoramento da doença e de futuras terapias genéticas. Progressos: os resultados científicos contribuirão para ampliar o conhecimento sobre a fisiopatologia da retina procurando esclarecer os mecanismos visuais dependentes dos diferentes subprodutos do gene DMD. Serão desenvolvidos testes clínicos não invasivos que poderão ser utilizados em futuros estudos. Haverá a validação de um sistema portátil de avaliação do funcionamento do sistema visual humano através de testes psicofísicos e eletrofisiológicos..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Dora Selma Fix Ventura – Integrante / Marcelo Fernandes Costa – Integrante / Mirella Telles Salgueiro Barboni – Coordenador / Francisco Max Damico – Integrante / Christina Joselevitch – Integrante / Jan Kremers – Integrante / Balazs Vince Nagy – Integrante / Elaine Cristina Zachi – Integrante / Alvaro Rendon – Integrante / Michel Roux – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.

Estudo genético dos pigmentos visuais em diferentes espécies de corujas e sua relação com a ecologia visual (2015 – Atual)

Descrição: A visão de cores é uma função importante para a sobrevivência dos animais, pois ela favorece vários comportamentos como caça, busca de parceiros sexuais, percepção de possíveis predadores entre outros. A visão de cores em vertebrados é possível devido aos diferentes tipos de fotorreceptores e ao processamento pós-receptoral da informação gerada após ativação destas células pela luz. A disposição e classes de fotorreceptores dentro da retina de aves é constituída por bastonetes, cones duplos compreendendo um membro principal e acessório, e quatro classes espectrais de cone simples que proporcionam a tetracromacia. Neste trabalho será investigada a genética dos pigmentos visuais de cinco espécies de corujas através do sequenciamento dos genes responsáveis pela expressão das opsinas..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1).
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Coordenador / Dora Selma Fix Ventura – Integrante / Einat Hauzman – Integrante / Felipe Tadeu Galante Rocha de Vasconcelos – Integrante / Jérôme Baron – Integrante.
Número de orientações: 1.

Desenvolvimento e implantação de métodos de avaliação visual: aplicações clínicas e em modelos animais – projeto temático FAPESP 2014/26818-2 (2015 – Atual)

Projeto certificado pelo(a) coordenador(a) Dora Selma Fix Ventura em 29/03/2016.
Descrição: A avaliação de funções visuais humanas é hoje feita com técnicas psicofísicas e com métodos eletrofisiológicos não invasivos, possibilitados pelos avanços computacionais recentes, auxiliando a apresentação de estímulos visuais, programação experimental, análise de dados on-line, etc. Para compreender os mecanismos responsáveis por perdas visuais, ainda pouco conhecidos, são necessários estudos usando modernas técnicas de psicofísica e eletrofisiologia em humanos assim como estudos em modelos animais nos quais é possível acesso direto à retina ou aos centros superiores. O presente projeto propõe o desenvolvimento de protocolos e/ou novas metodologias para estudar o sistema visual para uso com humanos e animais em condições de saúde e doença, visando elucidar mecanismos patológicos e ter ferramentas de diagnóstico precoce e acompanhamento. O projeto investigará o sistema visual através de testes perceptuais e métodos psicofísicos de escalonamento; respostas eletrofisiológicas visuais pseudo-aleatórias; funções visuais como visão de cores, de contrastes, acuidade de Vernier, perimetria visual e outras; neuropsicologia visual, envolvendo memória e atenção ligadas a estímulos visuais. O desempenho visual em vários destes testes será avaliado em diferentes condições de iluminação ambiente, com a finalidade de testar os novos recursos de iluminação disponíveis no mercado, baseados na tecnologia de LEDs. Avaliaremos também os efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua nestas funções visando elucidar mecanismos neurais subjacentes e propor aplicações clínicas. Os experimentos de visão de cores serão combinados com a determinação genética dos pigmentos visuais de cada indivíduo e estas técnicas moleculares serão estendidas a diversas questões ligadas à evolução da visão de cores em vertebrados. A pupilometria permitirá avaliar funções do pigmento melanopsina, descoberto recentemente, responsável pelo reflexo pupilar à luz, pelo ritmo circadiano e por várias outras funções como, por exemplo, a depressão sazonal. Em modelos animais para a compreensão de mecanismos visuais básicos serão realizados experimentos de patch-clamp e de eletrorretinografia, com a finalidade de avaliar os mecanismos retinianos subjacentes à percepção visual e de testar drogas de uso terapêutico. O projeto envolve os setores de pesquisa básica e clínica de diversas instituições: o Laboratório da Visão do Instituto de Psicologia da USP (proponente), o Centro de Ciências Biológicas, o Núcleo de Medicina Tropical e a Escola de Primatas da Universidade Federal do Pará (colaboradores nacionais) e a Universidade de Erlangen, na Alemanha e o CNRS na França (colaboradores internacionais). O projeto prevê missões de estudo e trabalho entre os diferentes grupos de pesquisa com intuito de implantar os novos métodos de investigação visual em ambos os grupos nacionais componentes desta proposta..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Dora Selma Fix Ventura – Coordenador / Mirella Gualtieri – Integrante / Marcelo Fernandes Costa – Integrante / Mirella Telles Salgueiro Barboni – Integrante / Francisco Max Damico – Integrante / Luiz Carlos de Lima Silveira – Integrante / Christina Joselevitch – Integrante / Givago da Silva Souza – Integrante / Russell David Hamer – Integrante / Balazs Vince Nagy – Integrante / Elaine Cristina Zachi – Integrante / Jan Kremers – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.

Estudo genético dos pigmentos visuais em macacos do Novo Mundo (2014 – Atual)

Descrição: A visão depende de um grupo de pigmentos sensíveis à luz presentes nas células fotorreceptoras da retina chamadas de bastonetes e cones. Para que as cores sejam percebidas, é necessário a presença de dois tipos de cones e a existência de um substrato neural para que os sinais destes sejam comparados resultando na sensação da cor. Macacos do Novo Mundo possuem alto polimorfismo de visão de cores e são os únicos animais, entre os mamíferos, a possuir indivíduos da mesma espécie com visão dicromata ou tricromata. Isto se deve ao fato de que os genes que expressam os diferentes tipos de opsinas responsáveis por absorverem diferentes comprimentos de onda estão presentes de forma diferentes entre machos e fêmeas pois são genes presentes no cromossomo X. A análise genética da visão de cores de macacos do Novo Mundo está sendo realizada através da coleta de amostras de fezes, tecido, pelo e se possível de sangue de diferentes gêneros de macacos de diversas regiões do Brasil a fim de se comparar a diversidade alélica dos genes responsáveis pela visão de cores em macacos do Novo Mundo..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1).
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Coordenador / Einat Hauzman – Integrante / Ventura, DF – Integrante / GOULART, PAULO RONEY KILPP – Integrante / GALVÃO, OLAVO DE FARIA – Integrante / SILVEIRA, LUIZ CARLOS DE LIMA – Integrante / Mauricio Talebi – Integrante / Viviani Amador Mantovani – Integrante / Daniel Marques de Almeida Pessoa – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.Número de orientações: 1

Estudo das causas genéticas do albinismo em macaco-prego (Sapajus sp) (2014 – Atual) 

Descrição: Em mamíferos, as células pigmentares existentes são os melanócitos, onde é produzida e armazenada a melanina. A via de produção da melanina produz dois tipos de pigmentos, a eumelanina e a feomelanina. Alguns genes já são conhecidos por sua relação com a pigmentação e a alteração da função de alguns deles, como o gene TYR e o OCA2, podem levar ao fenótipo de albinismo, uma síndrome caracterizada por perda de pigmentação na pele, olhos e cabelo, nistagmo e perda de acuidade visual. Este projeto visa encontrar as causas genéticas do albinismo em macaco-prego, usando como base um trabalho realizado com macaco-rhesus (Macaca mulatta). O macaco-prego é um macaco do Novo Mundo com distribuição ampla pelo Brasil, sendo que a espécie estudada (Sapajus apella) pode ser encontrada na Amazônia. Um indivíduo albino desta espécie foi encontrado na Ilha do Marajó, PA, e capturado pelo IBAMA. Atualmente encontra-se sob guarda da Escola Experimental de Primatas na Universidade Federal do Pará, onde recebe os devidos cuidados e participa de avaliações genéticas e das funções visuais com o objetivo de verificar as alterações visuais causadas pelo albinismo..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (1).
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Coordenador / Dora Selma Fix Ventura – Integrante / Einat Hauzman – Integrante / GOULART, PAULO RONEY KILPP – Integrante / GALVÃO, OLAVO DE FARIA – Integrante / HENRIQUES, LEONARDO DUTRA – Integrante / Luiz Carlos de Lima Silveira – Integrante / Givago da Silva Souza – Integrante / Bruno Duarte Gomes – Integrante / Felipe Tadeu Galante Rocha de Vasconcelos – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.

Estudo morfológico e eletrofisiológico da retina em um modelo experimental para Alzheimer (2013 – 2014)

Descrição: A doença de Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa com redução progressiva da cognição, sendo a causa mais comum de demência em idosos no Brasil e no mundo. Ainda não há cura para essa enfermidade e os tratamentos são apenas paliativos, não havendo regressão. O mal de Alzheimer caracteriza-se por acúmulo de proteína tau patológica, associado à formação de emaranhados neurofibrilares, e também pela deposição da proteína β-amilóide, associada à formação das placas senis, sendo que ambos os fatores bloqueiam a comunicação neural pelas sinapses, contribuindo para a degeneração de neurônios (Rowan et al, 2007; Sorrentino et al, 2007). Essa patologia apresenta similaridades com o glaucoma, uma doença retiniana de múltipla etiologia que ocasiona morte celular e perdas visuais irreversíveis, O objetivo deste trabalho será averiguar a integridade funcional retiniana em um modelo animal de Alzheimer desenvolvido pelo grupo de Frank M. LaFerla (Universidade da Califórnia, EUA) e distingue-se dos outros modelos transgênicos por desenvolver lesões histopatológicas em regiões do cérebro como a amígdala, o hipocampo e o córtex (Oddo et al., 2003; LaFerla & Oddo, 2005). Neste modelo, são coinjetados dois transgenes (APPSWE, que codifica o precursor do peptídeo β-amilóide que forma as placas β-amilóides características do Mal de Alzheimer, e tauP301L, associado à deposição de proteína tau e formação de emaranhados neurofibrilares típicos da doença) em embriões unicelulares de um camundongo transgênico com expressão do gene humano PS1 (Guo et al., 2009), que acelera a taxa de deposição dessas proteínas. O posterior cruzamento sequencial dessa nova linhagem para estabilização dos transgenes origina o camundongo modelo de Alzheimer, 3xTg-AD. A função visual destes animais será avaliada através de eletrorretinografia e a integridade retiniana através de técnicas de histologia e imunohistoquímica para proteínas relacionadas ao mal de Alzheimer, bem como marcadores celulares convencionais.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (1).
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Dora Selma Fix Ventura – Integrante / Christina Joselevitch – Coordenador / Paulo Maiorka – Integrante / Marcela Yeranouhi Ohanian – Integrante.

Monitoramento ambiental e da saúde humana à exposição de mercúrio (2013 – Atual) 

Descrição: Este projeto visa dar continuidade e fortalecer as investigações de monitoramento da exposição ao mercúrio tanto através da exposição ambiental-alimentar quanto à exposição ocupacional que já tem sido realizada pelos grupos de pesquisadores da UFPA e da USP, tendo como foco o monitoramento do mercúrio em humanos e em peixes e a correlação destes níveis com as funções sensoriais, comportamentais, imunológicas e com a citotoxicidade.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (6) / Mestrado acadêmico: (4) / Doutorado: (2).
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Marcelo Fernandes Costa – Integrante / Anderson Raiol Rodrigues – Integrante / Barboni, Mirella Telles Salgueiro – Integrante / Gualtieri, Mirella – Integrante / Ventura, DF – Integrante / SILVEIRA, LUIZ CARLOS DE LIMA – Integrante / Givago da Silva Souza – Integrante / Maria da Conceição N Pinheiro – Integrante / Eliza Maria da Costa Brito Lacerda – Integrante / Tereza Cristina de Oliveira Corvelo – Coordenador.
Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Auxílio financeiro.

Avaliação anatômica, funcional, eletrofisiológica e genética do sistema visual dos portadores de albinismo (2012 – Atual) 

Descrição: O albinismo é uma doença genética, na qual mutações genéticas diferentes provocam a ausência ou diminuição da produção de melanina. A classificação genética é extensa, mas as alterações mais comuns estão no cromossomo 11p14-21, cuja mutação causa o albinismo oculocutâneo tipo 1 (OCA1), no cromossomo 15q11.2, cuja mutação causa o albinismo oculocutâneo tipo 2 (OCA2) e no cromossomo Xp22.3, ocasionando o albinismo ocular (OA1). Os indivíduos albinos apresentam alterações de pele, cabelo, meninge, íris e retina. As alterações de pigmentação da pele deixam estes indivíduos suscetíveis a tumores malignos de pele. As alterações oftalmológicas provocam baixa de acuidade visual severa, impedindo até as atividades normais do dia a dia. As alterações do sistema visual são falta de pigmentação iriana, a hipopigmentação do epitélio pigmentar da retina, presença de altas ametropias, hipoplasia foveal, nistagmo, decussação anômala do nervo ótico, redução da densidade de cones na região macular e alteração da visão de cores. Este estudo pretende avaliar as alterações anatômicas, funcionais e eletrofisiológicas dos diferentes grupos de albinos, realizando avaliações com aparelhos diagnósticos modernos, sendo alguns deles nunca antes testado nestes pacientes. Ao contrário de outros estudos nesta área que fazem avaliação de cada alteração oftalmológica separadamente, correlacionaremos todas as alterações oculares de forma abrangente e suas relações com a baixa visual . Alem disso, será testado a utilização de lentes de contato filtrantes na tentativa de melhorar a qualidade visual dos portadores de albinismo..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (1).
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Einat Hauzman – Integrante / Ventura, DF – Coordenador / Ronaldo Yuiti Sano – Integrante / Luíse Garcia Ribeiro – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.

A visão como indicador de processos lesivos na retina e no sistema nervoso central Projeto Temático FAPESP 2008/58731-2 (2009 – 2014) 

Descrição: O presente projeto propõe o estudo da visão humana e de modelos animais em três grandes grupos de doenças ou condições que resultam em perdas visuais: doenças resultantes da exposição prolongada a substâncias tóxicas e/ou medicamentosas (intoxicação por mercúrio e por solventes orgânicos); doenças resultantes da interação de fatores ambientais com a predisposição genética (diabetes e esclerose múltipla), e doenças de origem genética e caráter hereditário comprovado (distrofia muscular de Duchenne e neuropatia óptica de Leber),. É também proposto o estudo da influência dessas condições nas funções neuropsicológicas. O objetivo principal é elucidar os mecanismos responsáveis pelas perdas funcionais e estruturais no sistema visual, da retina ao sistema nervoso central, e compará-los aos efeitos causados por outras doenças neurodegenerativas. Um segundo objetivo importante é o de elaborar novos protocolos e novos métodos de diagnóstico precoce. Para atingir esses objetivos será avaliado o funcionamento do sistema visual através da visão de cores e de contrastes, campo visual, acuidade visual, funções de hiperacuidade com métodologias psicofísicas, eletrofisiológicas, morfológicas e genéticas, em seres humanos e modelos animais. O efeito dessas condições em funções neuropsicológicas também será avaliado. O projeto envolve os setores de pesquisa básica e clínica de várias instituições: Laboratório da Visão do Instituto de Psicologia da USP, Laboratório de Neurobiologia do Centro de Ciências Biológicas, o Núcleo de Medicina Tropical, assim como da Escola de Primatas da Universidade Federal do Pará, reunindo ainda pesquisadores do Depto de Histologia da Universidade Federal do Paraná..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (8) / Doutorado: (7) .
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Mirella Gualtieri – Integrante / Marcelo Fernandes Costa – Integrante / Luiz Carlos de Lima Silveira – Integrante / Sonia Regina Grotzner – Integrante / Ciro de Oliveira Ribeiro – Integrante / Nestor N Oiwa – Integrante / Ventura, Dora Fix – Coordenador / Damico, FM – Integrante / Paulo Roney Kilpp Goulart – Integrante / Christina Joselevitch – Integrante / Russell David Hamer – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.

Eletrofisiologia e morfologia da retina de camundongo triplo-transgênico (2008 – 2012) 

Descrição: A prevalência de glaucoma é maior entre indivíduos com a Doença de Alzheimer do que na população normal. Para entender a relação entre estas duas patologias, as retinas de camundongos (Mus musculus) triplos transgênicos da linhagem 3xTg-AD , considerados bons modelos experimentais para o estudo da Doença de Alzheimer, são comparadas às de animais controles (linhagem 129/BL-6). A função retiniana é investigada através de registros eletrofisiológicos in vivo (ERG) e a integridade estrutural da retina é estudada através de técnicas de imunohistoquímica e histologia convencional. O projeto está sendo feito em colaboração com o Prof. Dr. Jan Kremers da Universidade de Erlangen, Alemanha, que investiga de maneira semelhante um modelo animal para o glaucoma (camundongos da linhagem DBA/2J) para fins de comparação.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) .
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Dora Selma Fix Ventura – Coordenador / Christina Joselevitch – Integrante / Gabriela Lourençon Ioshimoto – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.
Projeto certificado pelo(a) coordenador(a) Dora Selma Fix Ventura em 14/06/2014.

Núcleo de excelência em neuropatologias emergentes Desenvolvimento de tecnologia para monitoramento neurofisiológico da saúde de populações amazônicas. CNPq-PRONEX/SECTAM-FUNTEC/FADESP 1079. (2004 – 2007) 

Descrição: A proposta do Núcleo de Excelência em Neuropatologias Emergentes é de desenvolvimento de tecnologia de ponta para a prevenção, diagnóstico precoce, avaliação terapêutica e prognóstica do comprometimento visual em tais afeccções, assim como o desenvolvimento de ensaios biológicos para a compreensão dos processos anátomo-fisiopatológicos a elas subjacentes, que permitam testar em fase pré-clínica novos procedimentos com potencial terapêutico. Objetivos. i) Desenvolver, adaptar e instalar tecnologias de procedimentos psicofísicos e eletrofisiológicos não-invasivos que monitorem o agravo à saúde humana decorrentes de neuropatologias emergentes na regiâo amazônica, tendo as repercussões sobre o sistema visual como o enfoque experimental desta fase (em fases posteriores, serão também focalizados outros sistemas sensoriais, motores e cognitivos). ii) Estabelecer, para essas neuropatologias, procedimentos de valor para a profilaxia, o diagnóstico precoce, o acompanhamento terapêutico e o prognóstico da evolução dessas moléstias, baseados em tecnologias modernas de avaliação do desempenho do sistema visual. iii) Desenvolver modelos experimentais in vivo e in vitro para o estudo dos fenômenos anátomo-fisiopatológicos subjacentes à etiopatogenia das neuropatologias emergentes na região amazônica. iv) Ensaiar nesses modelos experimentais in vivo e in vitro novos procedimentos com potencial terapêutico, como o uso de antioxidantes ou bloqueadores de receptores de membrana.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Daniela Maria Oliveira Bonci – Integrante / Mirella Gualtieri – Integrante / Marcelo Fernandes Costa – Integrante / Mauro Nishi – Integrante / John Manuel de Souza, – Integrante / Sonia Regina Grotzner – Integrante / Ciro de Oliveira Ribeiro – Integrante / Silene Maria Araujo de Lima – Integrante / Manuel da Silva Filho – Integrante / Amauri Gouveia Júnior – Integrante / Claudia Feitosa Santana – Integrante / Ventura, DF – Integrante / Luiz Carlos de Lima Silveira – Coordenador / Maria da Conceição N Pinheiro – Integrante.