Na Semana do Dia Internacional da Mulher a diretoria do IPUSP homenageia nesta quarta-feira a filósofa, feminista e militante Rosa Luxemburgo.

Ativista, Rosa lutou por todas as minorias e os oprimidos – trabalhadores e mulheres, negros e judeus. Rosa cresceu em uma época em que a Polônia era dominada pela Rússia czarista e logo cedo foi atraída pelas lutas estudantis contra o regime repressivo mantido nas escolas. Ela acreditava que a mulher só alcançaria a completa libertação por meio de uma ampla e profunda revolução social.

Com 19 anos, após uma greve geral fugiu da perseguição política e se viu obrigada a deixar a Polônia e se refugiou em Zurique, na Suíça. Ingressou na Universidade de Ciências Aplicadas, uma das poucas que aceitava mulheres. Lá, estudou Direito e Ciência Política, e, em 1897 defendeu sua tese de doutorado intitulada “O Desenvolvimento Industrial da Polônia”.

Em 1899, Rosa publica sua primeira obra, “Reforma Social ou Revolução?” um ensaio onde critica aqueles que esperam alcançar o socialismo por meio de iniciativas institucionais e pacíficas.

Embora apoiasse o reformismo como um meio, acreditava que o objetivo final só seria conseguido com a revolução. Em 1902, Rosa se divorcia de Lubeck. A fracassada revolução russa de 1905 fez nascer em muitos a esperança de que dos países do leste europeu partiria a centelha da revolução mundial.

De volta a Varsóvia, Rosa foi presa e durante três meses esteve ameaçada de morte. Ao retornar à Alemanha, começa a defender a teoria de greve das massas como instrumento de luta revolucionária.

Publica “Greve Geral, Partido e Sindicato” (1906), em que acentuou a importância da condução partidária e da iniciativa revolucionária do proletariado.

Com o início da Primeira Guerra, declara-se contra o conflito durante um congresso do Partido Socialista.

 A crise gerada pela Guerra facilitou a difusão dos ideais socialistas entre o proletariado urbano. Os sindicatos, que estavam ligados ao “Partido Social Democrata”, se fortaleceram e as posições políticas no país se radicalizaram.

Em 1913 publica sua obra mais importante, “A Acumulação do Capital”, onde analisou as contradições do capitalismo imperialista, em função das quais estes não têm como gerar por si só as condições necessárias a seu desenvolvimento.

Fonte: https://www.ebiografia.com/rosa_luxemburgo/

IP Comunica | Serviço de apoio institucional
Av. Prof. Mello Moraes, 1721 - sala 26
Cidade Universitária - São Paulo, SP

Noticias Relacionadas