Departamento de Psicologia Clínica
Linhas de Pesquisa: Psicanálise, intersubjetividade e configurações vinculares.
Telefone 55 11-3091-1943 | pablo.castanho@usp.br | Lattes
Sala 20 / Bloco FLaboratório Interinstitucional de Estudos da Intersubjetividade e Psicanálise Contemporânea (LipSic)

 


Professor doutor do departamento de Psicologia Clínica (PSC) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) onde coordena a Clínica Psicológica Durval Marcondes, serviço escola responsável pelos estágios e pesquisas relacionadas ao departamento. Possui graduação em Psicologia (1999) e mestrado em Psicologia Social (2005) pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Psicologia Clínica pela PUC-SP (2012). Membro da Reseaux Groupe et Liens Intersubjectifs e da International Association for Group Psychotherapy and Group Processes (IAGP), tendo ocupado cargo diretivo na última. Pesquisa e trabalha com grupos centrados em uma tarefa a partir de uma perspectiva psicanalítica. Possui experiência, sobretudo, nas áreas de saúde mental, atendimento à populações em vulnerabilidade social e multilinguismo.

Pablo Castanho dedica-se ao estudo de dispositivos de grupo referenciados na psicanálise. Considera que as características de cada instituição devem marcar tanto o planejamento como a compreensão e manejo dos dispositivos grupais nelas inseridos. A tradição francesa, com destaque para os trabalhos de René Kaës, e latino-americana, ligada a Pichon-Rivière, constituem os alicerces teóricos de seu trabalho. É sobre esta base que busca manter-se aberto ao diálogo com todo o campo psicanalítico.

As atividades de ensino, pesquisa e extensão do docente focam nas questões dos trabalhos com grupos realizados por psicólogos clínicos ou psicanalistas em instituições, bem como em problemáticas da vida psíquica das equipes.

Cabe observar que, desde a constituição de 1988, sensíveis mudanças nas políticas públicas têm impactado profundamente a oferta de serviços à população, abrindo novos campos de trabalho para os psicólogos e transformando a atuação em campos previamente existentes. É neste contexto que as formas de trabalho de psicólogos clínicos e psicanalistas em instituições demanda ser constantemente pensada e repensada de modo particularmente agudo. O docente explora o potencial de contribuição das teorias psicanalíticas de grupo para tais reflexões.