Não temos um treino formal, de modo que as pessoas interessadas combinam o treino entre si. Na USP, há alguns torneios e há o ranking do Cepeusp. Os interessados da Psico geralmente marcam para trocar uma bola e treinarem juntos.

Para maiores informações, contate o Alan (Poli) (08) pelo e-mail: alanrizerio@gmail.com

A história da criação da equipe de tênis em competições pela Atlética Psico USP não é lá muito longa. Pode ser que tenha havido, num passado distante, bons e assíduos jogadores desta modalidade divertidíssima e emocionante (mas só às vezes, quando o adversário ajuda).

No entanto, a história recente do tênis na atlética da Psico USP começou, realmente, em 2009, quando o Poli (08), que batia aquela bolinha meio murcha, descobriu que o Fernandinho (07) também batia sua bolinha quando era mais novo. Poli, entusiasmado por novas modalidades e animado com a possibilidade de ter um parceiro da Psico para trocar raquetadas, agitou a entrada, depois de muito tempo, de uma equipe de tênis da Psico no BIFE.

Isso aconteceu, mas Fernandinho não pôde comparecer à competição. Por conta disso, tomaríamos um W.O. e levaríamos uma multa pesadíssima da organização da competição? Não! Na verdade, foi aí que surgiu a lendária figura de Gnomo (08) (muito mais lendária pelos seus feitos não esportivos até então…). Jogamos primeiro justamente contra os campeões: o IME. Mas será que conseguiríamos vencer a batalha contra os atuais campeões, com um time composto só por novatos, sendo que um deles, ainda por cima, nem raquete tinha trazido? Pois é, desta vez, não houve Gnomo salvador que fizesse mágica o suficiente para a gente ganhar e, assim, tomamos uma linda surra. Derrota de lavada, mas, como sempre, diversão garantida – na vitória ou na derrota. Diversão e derrotas à parte, a sementinha do tênis já estava plantada para o nosso futuro promissor.

Eis então que em 2010 entra um outro poliesportista em nossa universidade, filósofo e camarada da galera, metido a jogar vôlei e futsal, mas cuja especialidade era justamente bater a raquete na bolinha, era ele: Bruno César (Não, não é o do Corinthians). Poli, animado por saber que o cidadão foi até federado e, inclusive, era professor de tênis, encheu o saco para trocar uma bolinha com o dito cujo, e realmente trocou, e viu que o menino era muito bom. Assim, surgiu a equipe mais forte de tênis que a Psico já teve (talvez por ser a primeira equipe de tênis da Psico…).

No BIFE do mesmo ano, chegando como quem não quer nada no tênis, Bruno foi ganhando de seus adversários, quase sempre de zero, e Poli segurando as pontas ali, sempre ganhando o seu joguinho contra os adversários mais fracos. A emoção estava reservada para a semi-final quando enfrentamos a FFLCH, que tinha como principal jogador o líder do ranking de tênis do CEPEUSP. Bruno não resistiu e perdeu de 2 a 1, no melhor jogo do torneio. Então, Poli, com toda a sua valentia (só pra dar emoção, porque o jogo foi muito ruim mesmo), ganhou do outro adversário, de 6 a 0 e 6 a 1. Por isso, o jogo só foi decidido com as duplas, num sol de rachar, onde prevaleceu a Psico, porque estava praticamente 2 contra 1 naquela jogo (o outro jogador da FFLCH era bem fraquinho). A final foi mais tranquila, Bruno venceu o jogo dele e o Poli pegou mais um iniciante. Então a Psico foi pela primeira vez na história campeã de um torneio de tênis no BIFE. E esse, até então, foi o nosso único título de modalidade no BIFE (alguns atletas já venceram provas individuais na natação e atletismo, mas nunca tinham sido campeões numa modalidade inteira no BIFE).

Esperamos continuar a escrita contando com possíveis bixos apreciadores da arte de bater a raquete na bolinha, novos veteranos interessados no esporte e até, quem sabe, pós-graduandos adoradores desta arte.