As linhas de pesquisa do PSC estão comprometidas em estudar o sofrimento humano, bem como suas condições de vida na atualidade. A perspectiva preventiva e o desenvolvimento de modelos clínicos que possam ser utilizados em diferentes situações de trabalho, principalmente a institucional, são princípios presentes nas pesquisas realizadas no Programa, embora tenhamos linhas de pesquisa cujo assunto fundamental é a prevenção ou a instituição.

O PSC mantém seminários mensais entre os docentes do Programa tendo em vista o aprimoramento do projeto educacional e científico que rege os nossos trabalhos. Nessas reuniões enfocamos a rede de disciplinas oferecidas pelos nossos docentes, com a preocupação de mantermos uma maior integração entre elas e entre as linhas e projetos de pesquisas do Programa.

 

Investigações em Psicanálise (Finalizou em 2020)

Práticas Clínicas: fundamentos, procedimentos e interlocuções (Finalizou em 2020)

 

Três (3) Linhas de Pesquisa com início desde 2021

Psicanálise, sofrimento e política

Investiga expressões clínicas e sociais do sofrimento a partir de conceitos e métodos propostos pela psicanálise. Relacionando condicionantes políticos e discursivos, avalia epistêmica e eticamente as estratégias de transformação do sofrimento em contexto público e privado, em instituições e comunidades, com ênfase na saúde. Seus projetos de pesquisa envolvem: o exame crítico de procedimentos clínicos com sujeitos sob condição de vulnerabilidade, notadamente quando referenciada pelos marcadores de raça, classe ou gênero; a fundamentação de racionalidades diagnósticas; o estudo da inscrição social de sintomas e a história da formação de patologias do social como forma de operar sobre políticas de reconhecimento, subjetivação e escuta. As pesquisas visam mobilizar teorias sociais críticas e filosóficas para o enfrentamento psicanalítico e político da experiência de sofrimento.

Orientadores: Christian Ingo Lenz Dunker, Gabriel Inticher Binkowski, Ivan Ramos Estevão, Maria Lívia Tourinho Moretto, Miriam Debieux Rosa e Rose Gurski.

Psicanálise, intersubjetividade e configurações vinculares 

Investiga as subjetividades – sua produção, seus sofrimentos – no contexto do seu ambiente e de seus vínculos, buscando o desenvolvimento e o aprimoramento de dispositivos clínicos psicanalíticos apoiados em uma ética do cuidado. Destaca-se não apenas o interesse pela clínica individual, mas também pela clínica de casais e de famílias, pelos grupos e instituições, e da velhice. São quatro campos de pesquisa privilegiados: 1. Compreensão das interações intersubjetivas e dos vínculos constitutivos do humano; 2. Desenvolvimento e aprimoramento de dispositivos de cuidado, também nomeados “tecnologias sociais”; 3. História e epistemologia da psicanálise, de modo a contribuir para a compreensão de suas transformações na contemporaneidade; e 4. A interdisciplinaridade do trabalho clínico em equipamentos de saúde, escolas, instituições jurídicas e de assistência social. 

Orientadores: Daniel Kupermann, Isabel Cristina Gomes, Ivonise Fernandes da Motta, Marina Ferreira da Rosa Ribeiro e Pablo de Carvalho Godoy Castanho.

Intervenções clínicas em saúde mental: diagnóstico, ação terapêutica e prevenção

Investiga a intervenção clínica com diferentes metodologias e em contextos diversos buscando o desenvolvimento de procedimentos de diagnóstico, intervenção e prevenção para o cuidado e a preservação da saúde mental do ser humano. Possui como campos privilegiados de pesquisa: 1. Avaliação psicológica por meio de procedimentos projetivos, expressivos, perceptivos e neuropsicológicos. 2. Intervenções clínicas individuais, na família, instituições e grupos sociais. 3. Tratamentos de curto e médio prazos e avaliação de psicoterapias. 4. Avaliação e implantação de intervenções preventivas em interlocução com as políticas públicas. 

Orientadores: Andrés Eduardo Aguirre Antúnez, Avelino Luiz Rodrigues, Cláudia Kami Bastos Oshiro, Francisco Assumpção Júnior, Francisco Lotufo Neto, Gilberto Safra, Leila Cury Tardivo, Márcia Helena da Silva Melo e Renatha El Rafihi Ferreira.